E era uma bela tarde quando fui encorajada pela minha blogueira a ocupar a sua, agora antiga, atividade vespertina semanal. Assim, aquilo tudo me parecia maravilhoso, desconto na mensalidade da faculdade, sair do tédio diário (agora lembrado com muitas saudades), e criar até certa independência das cobranças diárias dos meus pais.
- Está reclamando de que menina?! Você não faz nada mesmo, só estuda!
É sempre escutei o mesmo comentário, nada original diga se de passagem, eu sempre apenas estudando e escutando os comentários da infância difícil dos meus pais, labuta normal aos moradores do interior, trabalho na roça, ajudar nas tarefas de casa e se locomover como conseguir sem um tostão furado no bolso para chegar até a cidade, que até hoje residimos, para estudar o ensino médio, onde era o mais longe que conseguiam enxergar ou sonhar. Admito todos os dias e digo a eles mesmos: Vocês têm força, conseguiram muito de onde não se colheria nada.
Então a minha vida começava naquele momento, idade tardia, mas ainda cedo pra quem se acredita ter tempo. As tarefas da atividade vespertinas pareciam fáceis, tudo naquele momento se resumia em maquinas, doce e estéril ilusão de uma iniciante, como fui boba, naquele momento esqueci do elemento principal no movimento das maquinas. O ser humano.
E assim como um recém nascido recebe suas boas vindas ao mundo no choro ou com um suave tapinha no bumbum, me vislumbro e por que comigo deveria ser diferente?! Mas com uma das facilidades de estar em “idade tardia”, desta vez eu escolho o lugar do suave tapinha, prefiro na face, o bumbum não me parece adequado para a situação, mas aviso desde já não será seguido de choro. E desta forma com a constância de suaves tapinhas na face surgem agulha nervosa, às vezes, quase explosiva... sempre estarei pronta a agulhar nervosa e freneticamente, em um estilo livre e indicado pelo meu humor.
- Está reclamando de que menina?! Você não faz nada mesmo, só estuda!
É sempre escutei o mesmo comentário, nada original diga se de passagem, eu sempre apenas estudando e escutando os comentários da infância difícil dos meus pais, labuta normal aos moradores do interior, trabalho na roça, ajudar nas tarefas de casa e se locomover como conseguir sem um tostão furado no bolso para chegar até a cidade, que até hoje residimos, para estudar o ensino médio, onde era o mais longe que conseguiam enxergar ou sonhar. Admito todos os dias e digo a eles mesmos: Vocês têm força, conseguiram muito de onde não se colheria nada.
Então a minha vida começava naquele momento, idade tardia, mas ainda cedo pra quem se acredita ter tempo. As tarefas da atividade vespertinas pareciam fáceis, tudo naquele momento se resumia em maquinas, doce e estéril ilusão de uma iniciante, como fui boba, naquele momento esqueci do elemento principal no movimento das maquinas. O ser humano.
E assim como um recém nascido recebe suas boas vindas ao mundo no choro ou com um suave tapinha no bumbum, me vislumbro e por que comigo deveria ser diferente?! Mas com uma das facilidades de estar em “idade tardia”, desta vez eu escolho o lugar do suave tapinha, prefiro na face, o bumbum não me parece adequado para a situação, mas aviso desde já não será seguido de choro. E desta forma com a constância de suaves tapinhas na face surgem agulha nervosa, às vezes, quase explosiva... sempre estarei pronta a agulhar nervosa e freneticamente, em um estilo livre e indicado pelo meu humor.
By: H.N
2 comentários:
hahahahaha.. muito bom o texto, se é uma saga, tem a parte dois, neh.. vamos divulgar esse blog, tem tudo pra dar certo, começou divertidíssimo.. beijão H.N
Oi querida! Adorei seu blog tmb!
Virei aqui com certeza!
beijos
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